Quem procura por advocacia especializada em contrato de franquias, de postos de gasolina e Direito Trabalhista para empresas encontra, hoje, facilmente o escritório do advogado Marcelo Martins, sediado em Curitiba (PR). Há alguns meses essa era uma missão difícil. Um bug na programação do site e homônimos fizeram a marca do escritório ficar escondida na internet. O que interfere diretamente na prospecção de clientes.

Explico melhor por meio de alguns dados: duas em cada três pessoas acreditam que o Google é fonte de informação confiável (Edelman Insights) ; 71% dos pesquisadores B2B iniciam sua busca com pesquisa e fazem 12 buscas, em média, antes de se engajar no site de uma marca (Google) e 93% do tráfego da Internet é pesquisa (Search Engine Journal).

Pela importância que sabemos ter a presença da marca de um prestador de serviço na internet ficamos alegres em entregar o novo site do Marcelo Martins Advocacia com arquitetura de informação e estrutura renovadas. Foram feitos ajustes de conteúdo para que ele refletisse o atual momento do negócio e de TI para deixá-lo mais ágil e responsivo. O resultado pode ser visto pelo celular ou em desk top e é referendado pelo Google, que numa busca as cegas pelo nome,  já encontra a página e a classifica entre as primeiras menções. E o melhor: organicamente.

Investimento em SEO

O escritório não faz uso de anúncios e patrocínios, preferindo investir em estratégias de SEO para ser “encontrado”. Quando bem feita, a estratégia de palavras chaves na construção do site e na divulgação dos seus artigos e posts, são reconhecidos pelos algoritmos das redes sociais e mecanismos de busca como relevante.

Atualizar os plugins, o SEO e a apresentação dos sites e redes é uma forma de proteger a marca contra ameaças de invasão (ciberataques) e a reputação do negócio. Deve ser avaliada por profissionais de comunicação e TI. São eles que podem sugerir caminhos melhores e investimentos acertados para criar uma comunicação real com seus públicos de interesse.

Provocação

Fica a dica e uma provocação: qual foi a última vez que você avaliou a eficácia da comunicação que faz pelas redes?

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Segurança no trabalho foi o primeiro Guia de Boas Práticas que eu fiz. Foi para um shopping em Curitiba (PR) que em meio a obras de reforma precisava orientar visitantes, colaboradores e lojistas. Um trabalho que começou com entrevistas detalhadas com os gestores, para entender a demanda, e os demais públicos, para descobrir se avaliavam os riscos e qual a melhor proposta para que o projeto fosse aceito e aplicado. Devia ter guardado um exemplar. Ficou só o esboço das 10 páginas tipo quadrinhos com as orientações.

Na época, mais de dez anos, achei que o pedido incomum. Hoje, finalizando o 13º manual de boas práticas percebo de forma diferente esse mercado voltado a quem necessita de padronização de processos, orientações claras sobre procedimentos técnicos, de conduta e de convivência dos profissionais.

Esse novo manual é digital e versa sobre a rotina de um escritório de advocacia: da missão e valores até as regras administrativas, passando pela forma de atender por telefone e recepcionar visitantes, arquivar informações, cumprir prazos – inclusive os processuais, físicos e virtuais – e uma série de outros detalhes que só quem vivencia o dia a dia de uma banca se interessa. Precisei fazer uma imersão nesse universo. E, como sempre acontece quando deixam um ser curioso como eu entrar: aprendi muito! Aprendi sobre Direito – trabalhista, inclusive – sobre gestão de pessoas e de tempo, expectativas e compliance para pequenos negócios.

Impacto na produtividade

É muito bom perceber que o empreendedorismo que rege as atividades liberais de médicos, advogados, produtoras audiovisuais e organizações sociais que administram diferentes negócios no Brasil vem acompanhado de gestão profissional. Os donos perceberam que padronizar o atendimento, relatar atividades aos clientes de forma organizada e rotineira, que ter normas claras de conduta – que vão além da pontualidade e assiduidade, entrando na equidade e diversidade – impactam na percepção de qualidade do serviço. E isso faz diferença no caixa. O cliente percebe essa organização. O discurso unificado passa segurança e os colaboradores assumem o papel de embaixadores do negócio.

E em tempos de LGPD é preciso estabelecer processos que diminuam riscos. A informação é um ativo valioso e deve ser tratada como tal, seguindo normas e procedimentos que preservem fontes e dados. Um manual de boas práticas e rotinas internas pode ser um aliado para todos.  

O que não pode faltar num manual de boas práticas:

Missão: é o propósito da empresa.

Valores: as diretrizes que orientam o trabalho.

Estrutura e atribuições: quem faz e o que faz.

Diferencial: por que faz deste jeito.

Chris Beller – conteúdo e branding